Ver resumo
- Eduardo Bolsonaro nega tentativa de coação a autoridades.
- Deputado diz que atuações nos EUA visavam liberdade no Brasil.
- Parlamentar invoca a Primeira Emenda da Constituição americana.
- Palavra-chave “Eduardo Bolsonaro” aparece no centro da apuração.
Eduardo Bolsonaro reagiu nesta semana ao relatório da Polícia Federal que o aponta como parte de um grupo que teria tentado coagir autoridades do Judiciário e do Legislativo. O parlamentar contestou o indiciamento e alegou estar protegido pela Constituição dos Estados Unidos.
Em nota divulgada na rede social X, o deputado afirmou que sua atuação nos EUA visava promover a liberdade individual no Brasil, especialmente por meio da aprovação do projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. Ele negou qualquer tentativa de interferência em processos judiciais brasileiros.
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Deputado questiona competência da PF
Eduardo Bolsonaro também contestou a legitimidade da Polícia Federal para responsabilizá-lo por ações realizadas fora do território nacional. Segundo ele, tais decisões caberiam às autoridades norte-americanas.
O deputado argumentou que, se a PF considera suas ações ilegais, deveria também responsabilizar Donald Trump e membros de seu governo, que teriam anunciado medidas contra autoridades brasileiras.
Liberdade de expressão como defesa
O parlamentar alegou estar amparado pela Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que garante o direito à liberdade de expressão e de petição ao governo. “A Constituição americana me protege”, disse.
Parlamentares da base governista reagiram ao caso, destacando que já haviam apresentado representação à Procuradoria-Geral da República contra as ações de Eduardo Bolsonaro em território estrangeiro.
Repercussão no Congresso
Enquanto aliados criticaram o que chamaram de “tentativa de fuga” e “conspiração contra o Brasil”, a oposição defendeu o direito do parlamentar de se manifestar politicamente fora do país.
O caso segue em análise pela PGR, que decidirá se oferece denúncia ao Supremo Tribunal Federal. A investigação integra uma série de apurações sobre articulações antidemocráticas após os atos de janeiro de 2023.
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