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- MP do Amazonas determina ações contra incêndios florestais em Jutaí.
- Projeto inclui monitoramento do ar e uso de tecnologia remota.
- Prefeitura deve informar estrutura e recursos disponíveis.
- Incêndios florestais em Jutaí serão combatidos com brigadas locais.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) determinou a adoção de medidas estratégicas para enfrentar os incêndios florestais em Jutaí. A iniciativa é parte do projeto “Ação Coordenada”, que visa combater o desmatamento e as queimadas no estado, especialmente durante o período de estiagem.
O procedimento foi instaurado pela Promotoria de Justiça de Jutaí, sob responsabilidade do promotor Matheus de Oliveira Santana. A ação envolve monitoramento ambiental, articulação interinstitucional e mobilização de brigadas comunitárias.
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Plano prevê ações integradas e uso de tecnologia
Coordenado pela Corregedoria-Geral do MPAM e pelo CAO-MAPH-URB, o projeto estabelece oito linhas estratégicas. Entre elas, destacam-se o uso de sensoriamento remoto para fiscalizar áreas críticas e o monitoramento da qualidade do ar em parceria com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e o aplicativo Selva.
O município deverá adotar medidas preventivas e repressivas contra queimadas ilegais, acompanhar alertas de desmatamento e promover ações educativas nas escolas.
Como o projeto será implementado em Jutaí?
Além da fiscalização, o MPAM exige que a prefeitura informe a estrutura disponível para o combate aos incêndios. Isso inclui a quantidade de brigadistas permanentes e temporários, veículos de transporte terrestre, fluvial e aéreo, e os recursos orçamentários destinados às operações.
O município também deverá promover campanhas de conscientização sobre a importância da arborização urbana e apoiar a formação de brigadas locais.
Três frentes de atuação destacadas pelo MP
- Educação ambiental: ações nas escolas e campanhas públicas.
- Fiscalização integrada: parceria com órgãos ambientais e de segurança.
- Brigadas comunitárias: formação de voluntários para atuação em áreas rurais.
Quem participa da força-tarefa?
O plano envolve a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), secretarias municipais e ONGs. Juntos, esses atores atuarão na capacitação e equipagem de brigadas comunitárias, especialmente em terras indígenas, assentamentos e unidades de conservação.
“A iniciativa busca fortalecer a resposta local e reduzir os impactos das queimadas na saúde e no meio ambiente”, destacou o promotor Matheus Santana.
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