Maioria apoia prisão domiciliar de Bolsonaro, diz Datafolha

Pesquisa revela percepção positiva sobre atuação de Moraes
Bolsonaro pediu asilo a Milei com fakenews

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  • Datafolha mostra que 51% apoiam a prisão domiciliar de Bolsonaro.
  • 53% acreditam que Moraes age dentro da lei.
  • 87% da população tomou conhecimento da decisão judicial.
  • Prisão domiciliar de Bolsonaro divide opiniões sobre motivação política.

A maioria dos brasileiros apoia a prisão domiciliar de Bolsonaro, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (14). O levantamento mostra que 51% dos entrevistados concordam com a medida imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O estudo foi realizado nos dias 11 e 12 de junho, com 2.002 pessoas em 113 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Brasileiros veem legalidade na decisão de Moraes

Além do apoio à prisão, 53% dos entrevistados acreditam que Moraes está agindo dentro da lei. Apenas 39% veem perseguição política contra o ex-presidente, enquanto 53% discordam dessa visão.

Segundo o instituto, 42% dos brasileiros são contrários à medida, 4% não souberam responder e 3% se mostraram indiferentes.

Como a população recebeu a notícia?

O Datafolha também investigou o nível de informação da população sobre o caso. A pesquisa aponta que 87% dos brasileiros tomaram conhecimento da prisão:

  • 30% se disseram bem informados;
  • 42% mais ou menos informados;
  • 15% com pouca informação.

Esses dados indicam ampla repercussão nacional da decisão judicial, que mantém Bolsonaro em casa sob monitoramento.

Três percepções sobre a atuação do STF

O levantamento revela três tendências importantes:

  1. A maioria vê legalidade na atuação do STF;
  2. Há divisão quanto à motivação política de Moraes;
  3. A decisão teve ampla cobertura e impacto na opinião pública.

A medida cautelar contra Bolsonaro é parte de investigações sobre suposta tentativa de golpe de Estado. Moraes fundamentou a decisão com base em indícios de articulações ilegais envolvendo militares e aliados do ex-presidente.

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