Ibaneis rebate Trump sobre violência em Brasília

Governador cita dados oficiais para contestar declaração

Compartilhe

Ver resumo
  • Ibaneis respondeu a Trump após críticas à segurança de Brasília.
  • Atlas da Violência 2024 aponta taxa de 6,9 homicídios no DF.
  • Governador defende políticas públicas e diálogo com os EUA.
  • Violência em Brasília é uma das menores entre as capitais.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, enviou nesta terça-feira (12) uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, rebatendo declarações em que o republicano classificou Brasília como uma das capitais mais violentas do mundo.

Ibaneis afirmou que a violência em Brasília está entre as mais baixas do país, segundo dados oficiais. “Tal percepção não reflete a realidade da capital brasileira”, escreveu o governador.

Dados mostram queda na criminalidade

Na carta, Ibaneis cita o Atlas da Violência 2024, elaborado pelo Ipea e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O estudo aponta que Brasília registrou taxa de 6,9 homicídios por 100 mil habitantes em 2023, a terceira menor entre as capitais brasileiras.

“Este resultado representa um marco histórico e reflete políticas públicas assertivas”, destacou o governador.

Como surgiu a polêmica?

Na segunda-feira (11), Trump anunciou uma intervenção federal na segurança de Washington, alegando que a cidade enfrenta níveis críticos de violência. Ao justificar a medida, comparou a capital americana a outras consideradas “piores lugares do mundo”, entre elas, Brasília e Cidade do México.

A prefeita da capital mexicana, Clara Brugada, também reagiu, informando que a taxa de homicídios local é de 10 por 100 mil habitantes, inferior à de Washington, estimada em 27 por 100 mil.

Diálogo internacional e economia

Ibaneis também destacou que tem buscado diálogo direto com o governo norte-americano. “Promovi reunião com governadores de diversos estados brasileiros para defender a abertura de diálogo direto com os EUA”, afirmou.

“Durante o encontro, enfatizou-se a necessidade de redução da tensão entre os dois países e de que haja atuação coordenada com o Congresso Nacional, visando minimizar prejuízos à economia nacional.”

Leia também

‘Estamos preparados para o segundo turno’, diz ministro da Justiça

‘Jamais resistirão à chegada da primavera’, afirma Lula a Margaridas

Corpatilhe:
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore