PGR vai apurar Bolsonaro como informante de Trump

Deputado acusa ex-presidente de traição à soberania nacional

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  • PGR investigará Bolsonaro por suposta traição à soberania.
  • Deputado Jorge Solla formalizou pedido com base em entrevista.
  • Bolsonaro afirmou ter repassado dados à equipe de Trump.
  • Palavra-chave “Bolsonaro informante de Trump” está no centro da polêmica.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) investigará o ex-presidente Jair Bolsonaro após denúncia de que ele teria agido como informante de Donald Trump. O pedido foi protocolado na sexta-feira (8) pelo deputado federal Jorge Solla (PT-BA).

Segundo Solla, Bolsonaro revelou ter repassado dados estratégicos do Brasil à equipe do ex-presidente dos Estados Unidos. A declaração foi feita em entrevista no aeroporto de Brasília, em março deste ano.

Deputado acusa Bolsonaro de traição ao Brasil

“Acionei a PGR para investigar o ex-presidente por entregar informações estratégicas do Brasil ao ex-presidente dos EUA, Donald Trump”, afirmou Solla em seu perfil no Instagram. “Nossa soberania não é moeda de troca! É inaceitável que um ex-presidente se comporte como inimigo do próprio país”, completou.

O parlamentar baseia-se em falas públicas de Bolsonaro, nas quais ele afirma ter informado a equipe de Trump sobre acordos assinados entre Brasil e China durante a cúpula do G20, realizada no Rio de Janeiro.

O que Bolsonaro disse sobre China e G20

Na entrevista, Bolsonaro alegou que o Brasil estaria “entregando o país para a China”, mencionando 37 acordos firmados, entre eles um suposto tratado de cooperação nuclear.

“Não é pelas energias, agricultura e medicina, é em construção de bombas atômicas. Podem ficar tranquilos, já passei para a equipe do Trump isso aí, passei em primeira mão lá atrás”, disse Bolsonaro.

Não há confirmação oficial sobre a existência de tal acordo nuclear. O governo federal ainda não se manifestou sobre o conteúdo das declarações.

Como a PGR deve conduzir a investigação?

Com o pedido formalizado, a PGR poderá abrir inquérito para apurar possível crime contra a soberania nacional. O caso pode envolver também a Comissão de Relações Exteriores da Câmara.

A investigação poderá considerar dispositivos legais como o Código Penal, que trata de crimes contra a segurança do Estado.

Três pontos centrais da denúncia

  • Revelação de informações sensíveis a governo estrangeiro
  • Acusações sem provas sobre acordos com a China
  • Possível violação da soberania nacional

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