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- Operação Véu de Areia prende suspeito de liderar facção.
- MPAM denuncia 11 pessoas por tráfico e lavagem de dinheiro.
- Foram bloqueados 18 imóveis e mais de R$ 10 milhões em bens.
- Organização atuava em diversos estados brasileiros.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM), por meio do Gaeco, deflagrou nesta terça-feira (5/8) a operação Véu de Areia, que resultou na prisão do suspeito de liderar uma organização criminosa de tráfico interestadual de drogas. A ação contou com o apoio da Polícia Civil e atingiu patrimônios que ultrapassam R$ 10 milhões.
Segundo o MPAM, foram denunciadas 11 pessoas envolvidas em crimes como tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e associação criminosa. A Justiça determinou o bloqueio de 18 imóveis e o sequestro de valores em contas bancárias e empresas ligadas aos investigados.
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De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, a rede criminosa atuava em diversos estados, incluindo Pará, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e São Paulo. A operação também visou apreender provas complementares na residência do líder, já custodiado preventivamente.
“O processo corre em sigilo de Justiça e só ao final poderemos falar em condenação ou absolvição”, afirmou a promotora Priscila Pini, integrante do Gaeco, durante coletiva de imprensa realizada no fim da manhã.
Como funcionava o esquema criminoso?
O grupo utilizava empresas de fachada e bens de luxo para ocultar a origem ilícita dos recursos. A estrutura da organização foi comparada a um “véu de areia”, em alusão à fragilidade de negócios sustentados por atividades ilegais.
Além da prisão do líder, a operação prevê novas diligências e eventuais prisões dos demais denunciados, conforme o avanço das investigações. O MPAM reforça que as ações visam impedir a movimentação e ocultação do patrimônio obtido com o tráfico.
Três medidas de impacto da operação
- Bloqueio de 18 imóveis em nome dos investigados
- Sequestro de valores em contas bancárias e empresas
- Prisão preventiva do suposto líder da organização
Leia a nota do MPAM na íntegra
“É preciso dizer que o processo corre em sigilo de Justiça e só ao final poderemos falar em condenação ou absolvição. Neste momento, somente a pessoa apontada como líder da organização foi presa, mas todos os denunciados também podem ser, a depender do andamento da investigação.”
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