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- Senadores do Amazonas divergem sobre impeachment de Alexandre de Moraes.
- Placar parcial mostra 33 favoráveis, 19 contrários e 29 indecisos.
- Decisão final depende de Davi Alcolumbre e maioria qualificada.
- Pressão política cresce após sanções dos EUA contra Moraes.
O impeachment de Alexandre de Moraes voltou ao centro do debate político com a divulgação de um placar parcial entre senadores. No Amazonas, os três representantes no Senado Federal demonstram posições distintas sobre o pedido de afastamento do ministro do STF.
O senador Omar Aziz (PSD) se manifestou contra o impeachment, enquanto Plínio Valério (PSDB) declarou apoio à destituição. Já Eduardo Braga (MDB) ainda não se posicionou oficialmente.
Senadores do AM adotam posições divergentes
Os dados foram divulgados pelo site votossenadores.com.br e compartilhados nesta sexta-feira (1º/8) pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), um dos líderes da ala bolsonarista. A iniciativa visa pressionar o Senado a votar o pedido de impeachment contra Moraes.
Segundo o levantamento, 33 senadores apoiam o processo, 19 são contrários e 29 ainda não se manifestaram. Para que o impeachment avance, são necessários 54 votos favoráveis — dois terços do plenário.
Como o processo pode avançar?
A decisão de dar seguimento ao pedido cabe ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Até o momento, ele não sinalizou se aceitará ou arquivará a solicitação.
O pedido ganhou força após o governo dos Estados Unidos aplicar sanções contra Alexandre de Moraes com base na Lei Magnitsky, que prevê punições a autoridades acusadas de violações de direitos humanos.
Três pontos de tensão entre os Poderes
1. O embate entre o STF e setores da direita, intensificado após decisões de Moraes contra aliados de Bolsonaro.
2. A pressão da base bolsonarista sobre o Senado, especialmente sobre senadores indecisos como Eduardo Braga.
3. A mobilização nas redes sociais com campanhas de engajamento e listas públicas de posicionamento parlamentar.
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