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- Coronel Menezes não subiu ao palanque do ato em Manaus.
- Wilson Lima também não participou da manifestação.
- Evento expõe divisão entre lideranças bolsonaristas no Amazonas.
- Ato pró-Bolsonaro em Manaus teve protestos contra Alexandre de Moraes.
O ato pró-Bolsonaro em Manaus, realizado neste domingo (9) na praia da Ponta Negra, começou sem a presença de nomes estratégicos da base bolsonarista no Amazonas. O coronel Alfredo Menezes, aliado de longa data e compadre do ex-presidente Jair Bolsonaro, não subiu ao palanque do evento.
A ausência de Menezes, que já foi pré-candidato ao Senado e à Prefeitura de Manaus, chamou atenção entre os manifestantes. O evento foi organizado por apoiadores de Bolsonaro em protesto contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ausência de lideranças reforça divisão interna
Além de Menezes, o governador Wilson Lima (União Brasil), outro nome alinhado ao ex-presidente, também não compareceu à manifestação. A falta de lideranças expressivas no palanque evidencia uma possível fragmentação da base bolsonarista no estado.
Aliados locais evitam comentar publicamente os motivos da ausência. Nos bastidores, há especulações sobre divergências estratégicas em relação ao futuro político do grupo no Amazonas.
Por que Menezes não subiu ao palanque?
Até o momento, o coronel Menezes não se pronunciou oficialmente sobre sua ausência na liderança do ato. Fontes próximas afirmam que ele estaria priorizando articulações políticas, o que pode ter motivado sua decisão de não se expor publicamente neste momento.
Já Wilson Lima tem adotado postura mais institucional desde o início de seu segundo mandato, o que pode explicar o distanciamento de manifestações de rua com tom mais radical.
Três pontos de tensão entre bolsonaristas no Amazonas
- Disputa por protagonismo: nomes locais disputam espaço na liderança do grupo.
- Futuro eleitoral: incertezas sobre candidaturas em 2024 e 2026.
- Postura frente ao STF: divergências sobre tom e pauta dos protestos.
O ato em Manaus reuniu centenas de apoiadores, mas sem a presença de figuras centrais, perdeu parte de sua força simbólica. O cenário político no Amazonas segue em reconfiguração, com possíveis realinhamentos à vista.
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