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- Jorge Viana, da Apex, afirmou em Brasília (22) que o tarifaço dos EUA tem motivação política, não comercial.
- A medida é vista como pressão de grupos extremistas contra o atual governo brasileiro.
- O convênio com a Unicafes vai preparar 1,5 mil cooperativas para exportar produtos sustentáveis.
- A Apex defende articulação diplomática para mitigar os impactos do tarifaço dos EUA.
O presidente da Apex, Jorge Viana, afirmou que o tarifaço dos EUA ao Brasil é resultado de ação política de grupos ligados a Jair Bolsonaro, e não um conflito comercial.
Jorge Viana, presidente da Apex, declarou nesta terça-feira (22) que o tarifaço dos EUA contra o Brasil é motivado por interesses políticos de grupos extremistas. A fala ocorreu durante cerimônia de assinatura de convênio com a Unicafes, em Brasília.
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Segundo Viana, a medida imposta pelos Estados Unidos não se trata de um problema comercial. “É uma ação perversa de família, de grupos extremistas que querem danificar o país”, afirmou o presidente da agência.
Tarifa dos EUA é vista como ação política
Viana criticou a atuação de setores políticos que, segundo ele, estariam prejudicando a imagem do Brasil no exterior. “Devemos estar unidos como nunca antes”, completou, em referência à necessidade de resposta institucional.
O tarifaço foi anunciado pelo governo norte-americano sob justificativa de proteção à indústria local. No entanto, a Apex vê a medida como parte de uma estratégia de pressão política, especialmente contra o atual governo brasileiro.
Como o projeto da Apex com cooperativas funciona?
Durante o evento, a Apex firmou convênio com a Unicafes para incentivar a exportação de produtos agroindustriais por cooperativas da agricultura familiar. A iniciativa é parte do Projeto de Extensão Industrial Exportadora (Peiex).
O projeto oferece capacitação para que cerca de 1,5 mil cooperativas possam acessar mercados internacionais. A formação visa fortalecer a gestão e ampliar a competitividade das cooperativas brasileiras.
Três dados sobre as cooperativas participantes
Segundo a Unicafes, 92,6% das cooperativas adotam práticas sustentáveis. Além disso, 75% são agroindústrias e 73,4% promovem a inclusão de jovens e mulheres.
A presidente da Unicafes, Fátima Torres, destacou que o convênio permitirá maior internacionalização do cooperativismo solidário. “Essa formação serve para os mercados”, disse ela.
O que dizem os envolvidos sobre o impacto político?
“O que está vindo para nós não é um problema de comércio, é uma ação perversa de família, de grupos extremistas que querem danificar o país, quem trabalha, as empresas e a soberania do nosso país”, afirmou Jorge Viana.
O governo brasileiro ainda não anunciou medidas formais em resposta ao tarifaço. Internamente, a Apex defende articulação diplomática e institucional para conter os impactos negativos.