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- Marcelo Ramos anunciou sua pré-candidatura ao Senado em 2026 pelo Amazonas, buscando ampliar sua atuação política nacional.
- Defensor da Zona Franca de Manaus, Ramos propõe transição tributária com compensações para proteger empregos e a economia regional.
- O ex-deputado federal articula alianças e intensifica agendas no interior para fortalecer sua base eleitoral no estado.
O ex-deputado federal Marcelo Ramos confirmou sua pré-candidatura ao Senado Federal. O anúncio foi feito nesta semana, marcando sua entrada oficial na corrida eleitoral de 2026. Ramos disputará uma das vagas pelo Amazonas, estado que representou na Câmara dos Deputados.
Com forte atuação em temas como Zona Franca de Manaus e reforma tributária, Ramos busca agora ampliar sua influência política no Senado. Ele foi vice-presidente da Câmara entre 2021 e 2022, período de intensas votações e articulações políticas em Brasília.
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Marcelo Ramos e o cenário político do Amazonas
O Amazonas terá uma vaga em disputa no Senado em 2026. A eleição promete ser competitiva, com nomes locais já se movimentando. Ramos tenta se consolidar como alternativa de centro, com histórico de diálogo entre diferentes correntes.
Em 2022, ele tentou a reeleição como deputado federal, mas não obteve sucesso. Desde então, manteve presença ativa no debate político regional. Ele defende pautas ligadas à economia sustentável e à proteção da floresta amazônica.
Zona Franca e desenvolvimento regional
Marcelo Ramos tem histórico de defesa da Zona Franca de Manaus. Em seu mandato, atuou contra medidas que ameaçavam os incentivos fiscais do modelo. A Zona Franca é responsável por mais de 500 mil empregos diretos e indiretos no estado, segundo dados da Suframa.
O modelo é tema recorrente em Brasília, especialmente em debates sobre reforma tributária. Ramos se posiciona a favor de uma transição gradual, com compensações para a região Norte. Ele afirma que o Senado pode ser espaço estratégico para essa articulação.
Conexão com o cenário nacional
O Senado Federal renovará um terço de suas cadeiras em 2026. A eleição ocorre em meio a um cenário de polarização política e debates econômicos. Ramos tenta se apresentar como voz técnica e regionalizada no Congresso.
Ele integrou a base de apoio do governo Lula em votações-chave, mas também teve momentos de crítica. Essa postura pode atrair eleitores que buscam equilíbrio entre governabilidade e fiscalização.
Próximos passos da pré-campanha
Marcelo Ramos deve intensificar agendas no interior do Amazonas. A estratégia inclui diálogo com prefeitos, lideranças comunitárias e setores produtivos. Ele também planeja ampliar presença digital e participação em debates públicos.
O registro oficial da candidatura ocorre apenas em 2026, conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Até lá, Ramos precisa consolidar alianças partidárias e viabilidade eleitoral.