Deputado lembra que David manteve Sabá no cargo após operação da PF

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“Houve uma operação da polícia federal na Semulsp (Secretaria Municipal de Limpeza Pública), mas curiosamente o prefeito (de Manaus, David Almeida) não afastou o secretário que continua lá exercendo o seu papel como se nada tivesse acontecido”. A declaração foi dada nesta quinta-feira, 3, pelo deputado estadual Felipe Souza, líder do governo na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).


O deputado lembrou as interceptações telefônicas da Polícia Federal (PF) na Operação Dente de Marfim, que flagraram o empresário Carlos Edson de Oliveira Junior, sócio da Mamute Conservação, Construção e Pavimentação Ltda., falando em pagamentos de propina ao secretário de Limpeza Pública da Prefeitura de Manaus, Sebastião Reis.

O nome ‘Dente de Marfim’ é uma alusão à empresa investigada, a Mamute. Os agentes cumpriram, em junho de 2023, 16 mandados contra empresas e escritórios de advocacia suspeitos de fraudes em contratos para serviços de limpeza pública de Manaus. E foi realizada junto à Operação entulho, que investiga empresas que emitiram notas fiscais suspeitas de serem inidôneas, entre os anos-calendário de 2016 e 2021, no valor total de R$ 245 milhões, com sonegação fiscal estimada em mais de R$ 100 milhões entre tributos federais.

O prefeito candidato à reeleição até hoje não se manifestou oficialmente sobre o esquema acusado na Semulsp durante a sua gestão e nem anunciou qualquer providência para apurar as denúncias investigadas pela Polícia Federal.

Na Câmara Municipal de Manaus (CMM), os vereadores Rodrigo Guedes e Willian Alemão tentaram assinaturas dos colegas para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar pagamentos indevidos a agentes públicos, como o secretário Sebastião Reis. Segundo Guedes, a CPI daria possibilidades de investigações aos vereadores.

A campanha eleitoral de David Almeida até hoje esconde Sabá Reis, um dos seus mais importantes apoiadores políticos e suspeito de receber propina do esquema de desvio de recursos em contratos com empresas de lixo da cidade.

Com informações da Cenarium

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