Durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), de quinta-feira (06), a mudança do local da rodoviária de Manaus voltou a ser tema de discussão entre os parlamentares. O assunto foi relembrado pelo deputado Sinésio Campos (PT), que é contra a transferência. “O prefeito anterior gastou 16 milhões de reais para a construção de um terminal de integração no Viver Melhor, o T6. Agora querem acabar com o T6 e gastar mais 14 milhões para fazer uma nova rodoviária no local. Ou seja, R$ 30 milhões, um desrespeito com o dinheiro do contribuinte”, declarou Sinésio Campos (PT). O parlamentar defende que a rodoviária seja mantida no atual local, no bairro Flores, e que seja realizada uma reforma no valor aproximado de R$ 3,5 milhões.
O deputado Wilker Barreto (Cidadania) participou da discussão, e também questiona os altos valores investidos. O parlamentar concorda com a ideia de reformar o atual terminal rodoviário. “Se para construir custou R$ 16 milhões, como pode custar para adaptar R$ 14 milhões? Vamos utilizar o princípio da economicidade, se com R$ 3,5 milhões eu resolvo o problema de uma década, eu não tenho dúvida que o terminal que se encontra hoje, reformado, segura uma década, sem nenhum problema. Aí, sim, se pensa o futuro, conforme for o crescimento da cidade”, declarou Wilker.
Os deputados Sinésio Campos e Wilker Barreto apresentaram no dia 28 de junho uma representação junto ao Tribunal de Contas do Estado com o objetivo de barrar as obras de adaptação do T6. O pedido de medida cautelar dos parlamentares aponta dano ao erário no valor de R$ 13,7 milhões destinados à adaptação do novo terminal, firmado por meio de convênio entre a Prefeitura de Manaus e o Governo do Amazonas, no último dia 19 de junho.